Sunday, April 30, 2006

reflexões à beira-vida



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... a areia dos tempos, aquela que, finíssima, a cada instante, esculpe nas linhas do meu rosto a história que hei vivido,
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nela se esboroam os granitos da minha exaltação, os castelos da minha soberba... então detenho-me... detenho-me e contemplo, que


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«[...] os tempos do criador são
Como cadeia de montes,
Que em altas vagas de mar em mar
Avança sobre a terra, [...]»
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Fontes: Christensen, K., «Hour glass»; Desconhecido, «Czorsztyn» (ruínas do castelo de); Isabey (?) «Effet de vagues»; Hölderlin, «À Mãe Terra, Cântico dos irmãos Ottmar, Hom e Tello».

5 comments:

Isabel José António said...

As imagens utilizadas para dar cor e forma às palavras tão bem escolhidas, fazem sonhar!

Criam um ambiente muito próprio e agradável.. No meu caso, lembram qualquer coisa de agradável relacionado com a infância... um estado de espírito, talvez...

Isabel

Rosalina Simão Nunes said...

"...altas vagas de mar em mar..."

Eridanus said...

... quem sabe, se no caso do castelo, as leituras do Amadis de Gaula, ou do Palmeirim de Inglaterra, Isabel?

... impressão forte, a da imagem suscitada por tais palavras..., e aqui realçada pelo teu próprio pseudónimo, tão suave Planície... é por isso que sentimos ambos (perdoa-me o atrevimento) que digo, de Hölderlin, que se os outros (que também venero) escreveram poesia, ele, é-a

Anonymous said...

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Anonymous said...

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