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«Entrega sempre a tua beleza
sem cálculo, sem palavras.
Calas-te. E ela diz por ti: eu sou.
E com mil sentidos chega,
chega finalmente a cada um.»
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«Acontece em cada pulsação do teu sangue.
Não há um instante que não possa ser a água do Paraíso.»
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Fontes: Rilke, R.M. «Inicial», in O Livro das Imagens, Borges, J.L., «Doomsday», in Os Conjurados.
7 comments:
sempre que por aqui passo fico "dahhh"*, como diz a minha sobrinha, quando eu olho para ela como alguém que acabou de vir de outro planeta
*desculpe a expressão...mas foi a que encontrei mais fiel
quanto ao enigma...um dia destes...ando em busca das palavras.
"Simplesmente" maravilhoso!
"Algo que se expressa por nós, mesmo estando nós em silêncio" - foi isto que me lembrei ao ler este post!
Gostei muito!
adorei ler. reli
jocas maradas
:) não é, deveras, isento de algum temor que leio e procuro corresponder à sensibilidade exposta nestes desenvolvimentos em forma de 'comments' (bem como no de Berenice, que recebi por mail)...
talvez... só consigo mostrar que me sinto movido a isso... a reconhecer que estas ressonâncias me tangem...
... algo me diz, planície, que elas serão encontradas...
... expressivo e reverberante, como um silêncio, pedro melo
... como quem confirma, su
... obrigado (não sei muito bem o que foi que aconteceu :) mas foi real!)
Entrega sempre a tua beleza
Sem cáculo sem palavras
Pois fecundas com firmeza
A Terra mãe em que lavras
Abre teu saco das magias
E fecunda a Terra inteira
Com a água das alegrias
De quem criou a vez primeira
E banha-te nela infinitamente
Impregna todo o teu SER
Torna-te co-criador e presente
Para a Vida poderes VIVER
É dura pureza rara o teu (vosso) poema.
Um abraço e bom domingo.
José António
«[...] porque só no rigor a fogo das palavras exactas e sofridas [...]», José António
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