Num campo de papoilas
O meu sonho
Num oceano frio
O teu olhar
Nas areias da praia
O teu cabelo às ondas
No vento do deserto
O meu amar
Na curva do caminho
O teu ar sério
No cume da montanha
O meu querer
Numa cidade à noite
O teu mistério
Num vale de espera cor-de-nada
O meu sofrer
Nas asas de uma pomba
As mãos com que te afago
Na palidez da Lua
O teu sorrir
Numa noite sem estrelas
O teu sono
Num rio impetuoso
O meu sentir
Num lago gelado
A minha mágoa
Numa manhã cinzenta
O teu torpor
O teu desejo
Numa poça d'água
Numa terra distante
O meu amor
Num prado verdejante
A minha esperança
Numa ilha deserta
A minha solidão
Num livro em branco
Meu sonho de criança
Numa história de Amor
A minha inspiração...
Friday, April 21, 2006
Percurso
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15 comments:
Num campo de papoilas o meu sonho
Numa tela desfocada a vida inteira
Tenho vontade de voar quando me ponho
À procura da vida toda e verdadeira
Num mar azul reflectindo o céu
Lanço meu barco em busca do infinito
Cubro minha cabeça com o teu chapéu
E ao Sol do meio dia lanço um grito
Voa para o alto sem saires daqui
Aporta teu barco na minha enseada
Escreves o poema mais lindo que vi
Sem porta de saída nem de entrada
Fica sempre alerta, fica atenta
Para poderes ser o que for preciso
É a vida ela própria que nos alenta
E nos fomenta todo o choro e o riso
Muitos parabéns pelo poema
Um bom fim de semana
José António
belo poema. gostei de ler.te
jocas maradas de percursos
Berenice,
No Poemas e Amores, um lindo comentário seu.
Aqui, um espaço de harmonia e delicadeza.
Aqui, poesia e beleza.
grande abraço
"roubei" o campo pleno das papoilas. não resisti.
um domingo cheio de sol.
Caro José António,
Quem, com razão, lhe dá os sinceros parabéns sou eu. Foi a chorar por dentro que acabei de ler o seu poema. Edite-o no «Poesia Viva» para poder a todos encantar com a sua beleza e a sua mensagem.
Aproveito para lhe dizer que só não respondi ao seu último comentário, a mim dirigido, no post «Acasos do Destino»,porque este não é da minha autoria, mas sim do Eridanus, o amigo com quem partilho o blog.
Abraço amigo e um resto de bom fim-de-semana.
Olá, querido Dark!
Boa! Algo me dizia que ias finalmente dar o tão esperado mergulho, apesar do tempo que fez na sexta-feira apontar noutra direcção. Gostei muito de ler a felicidade que sentiste estampada no teu espaço. Só não te deixei lá um comentário, porque tentei escrever uns versos retratando as tuas emoções, mas como não estava nos meus momentos de inspiração, não saiu grande coisa e optei por não o deixar lá.
Abraço amigo e votos de um bom domingo!
Queridas Marakoka e Rose,
Obrigada pelos vossos simpáticos e encorajadores comentários. A ambas desejo um óptimo domingo!
Muitos beijinhos.
Querida Planície,
Fizeste bem ter levado as papoilas; chega para todos aquele pedaço de amor e de vida.
Muita sorte e muitos beijinhos para ti.
Que lindo post! Cheio de emoção!
Gostei muito do que li! Até porque esses "percursos" por vezes, e em certas alturas, nos tocam da mesma forma!
Querida Berenica,
Sou a Isabel e acabo de deixar um comentário ao seu belíssimo poema sobre o Melro, com as lindíssimas fotos! Estou a deixar este comentário aqui porque não sei se costuma ir ver os comentários a posts anteriores.
O José António já comentou este poema lindo das papoilas, e até estivemos à espera de ter uma foto (não tão bela, foi tirada em viagem, numa área de serviço) de papoilas para seguir o seu conselho e por o poema dele no "Poesia Viva".
Um abraço,
Isabel
Tenho lindas recordacoes de papoilas. Quando era crianca, corria no meu delas. Ao olhar para esta foto, vivo de novo esses momentos. O poema e lindissimo. A tua presenca, da-me um bom sentimento.
Obrigada.
E claro, que vou levar umas papoilas.
beijinho
Olá, Pedro!
Tens razão, muito infelizmente estes percursos tocam a todos, pelo menos uma vez na vida.
Obrigada pelo teu comentário e um bom resto de semana!
Cara Isabel,
Seja bem-vinda a este espacinho!
Gostei muito de a saber por cá.
Vejo sempre todos os comentários, pois recebo-os na caixa do correio e, por isso, costumo lê-los antes mesmo de entrar no blog.
Quanto às papoilas, se gostaram delas, estejam à vontade para as levar. Será um prazer vê-las a semear de amor e vida outro espaço que não este.
Beijinhos para si e um resto de boa semana.
Querida Áurea,
Fico contente por saber que este poema lhe despertou boas recordações. Também se vive delas.
Beijinhos.
Querida Berenice,
Seguindo o seu conselho, hoje postamos o poema do José António que ele aqui tinha deixado. Estivemos à espera de eu ter uma foto de papoilas - não que a sua não seja mais bela, mas a minha foi tirada numa viagem recente e achámos piada porque se vêm as papoilas através de uma rede, à passagem numa área de serviço.
Um abraço, e já pode ir ver o poema que foi originalmente escrito para comentar o seu, no nosso blog!
Isabel
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