Saturday, October 28, 2006

Velação

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"Quem é essa que desponta como a aurora,
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Bela como a lua,
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Fulgurante como o sol
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Terrível como as coisas grandiosas?"
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Fontes: das letras, Cântico dos Cânticos, 6, 10; da imagem, Karine Nguyen-Tuong; da composição, a amizade de Berenice e Eridanus, num dia quente de Outono.

11 comments:

Anonymous said...

Aqui está outra vez meu bom amigo.


Essa terrível como as coisas grandiosas...?
A vida...como só ela sabe ser.




Bonita amizade...em tardes assim.
Um abraço tão grande e forte.

ana.

Jorge Moreira said...

Quem É?

Olá Querida Amiga,
Obrigado por tudo.
Beijinhos,

Anonymous said...

Imagem a crescer na ponta dos dedos.





Terrível, sim!



Abraço!
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Eridanus said...

Querida e gentil senhora, Ana, é bom voltar a sentir assim o calor das suas palavras... e logo desta maneira (já me explico adiante :))...

a ausência, parcial, foi sobretudo uma menor disponibilidade emocional para escrever... que a maneira como faço (a única de que sei viver) torna tão deveras desgastante... como gratificante, admito, e nisso, a sua graça, senhora, tem a sua parte... tem sim :):

este 'blog', estes 'posts', por vezes, parece que ganham vida própria, ah sim, parte dessa mesma vida que o seu 'comment', nisso certeiro e inteligente, como noutras coisas tão gentil e generoso, re-vela

... sugeridos inicialmente por Berenice, estes versos do Cântico, quisemos ilustrá-los com uma imagem que lhes desenhasse o mistério..., a qual encontrada, logo me fez pedir-lhe, a ela, Berenice, que lhe velássemos o nome..., após o que, de desvelamento em re-velação, como quem mostra para logo voltar a esconder, nos surpreendemos de aprender que este título ("velação") que escolhemos (proposera-o eu, inocente :)) tem, afinal, o significado que tem...

que significa então afinal, este 'post'?

... este mesmo ao qual a Ana deu agora um novo sentido, apontando-nos a vida... como só ela sabe ser ?

... senão algo assim como uma prece, para que esta benção nupcial suscite em nós todos(as) a dádiva de mais vida, como que concedendo que advenhamos a nós próprios(as), na «auto-fruição da Vida fenomenológica absoluta cuja essência é Deus» ?
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... agora recolho-me, para melhor guardar estas palavras, as suas, e as minhas, que lhas dedico, afectuosamente

G.

Berenice said...

Caro Jorge,

Que bom é saber que voltaste a navegar por estas cálidas e tranquilas paragens! O mau tempo dissipou-se, pressinto-o...e folgo muito em pressenti-lo.

Quanto à tua pergunta, não queria deixar aqui uma resposta muito directa, mas não tenho muito jeito para falar por meias palavras... Digo-te apenas que é aquela que, com seu brilho e calor,consegue iluminar a existência de um homem, traçar-lhe novos rumos (interiores e exteriores), fazendo-o ver mais dentro de si, deixando-o superar-se e SER..., e que estes versos foram extraídos de um dos (a meu ver) mais belos e misteriosos livros da Bíblia.

Fico à espera que tragas um novo sentido a este post, que todos os que aqui chegarem se hão-de complementar e convergir para o verdadeiro sentido das palavras.

Um abraço amigo.

hfm said...

Obrigada pela visita. Belo post!

Anonymous said...

As palavras são chamas. Aquecem-nos.

Obrigada!


Abraço!
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Anonymous said...

primeira visita - gostei - abraços

http://podiamsermais.weblog.com.pt/

Letras de Babel said...

a sensação de ser.

quando nos sentimos é assim que nos vemos...

bjs

Nitrox said...

Despótico é o relógio que avança inexoravelmente e não nos deixa tempo para vir contemplar estes magnificos textos.
Hoje, com uma gripe que me reteve em casa lá arranjei esse tempo para rever velhos conhecidos desde o tempo do Dark Side of the Moon.

Jorge Moreira said...

Obrigado Amiga,
É em sânscrito "Parabrahman"...
Beijinhos,