e para além, justamente
«Como quem vai pensando o seu caminho,
Com coração que vai, corpo que fica»,
Com coração que vai, corpo que fica»,
que cheguei, enfim, ao deserto
... mas tu que me segues, até aqui, e lês, se queres prosseguir, agora lê:
«Não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho»
*************************************
Fontes: Dante Alighieri, in A Divina Comédia, O Purgatório, Canto II; Matsuo Bashô, in O Gosto Solitário do Orvalho; Max Ernst, (imagem) Arizona desert.
5 comments:
«Não esqueças nunca o gosto solitário do orvalho»
...palavras que apelam à manhã, ao nascer do dia...à calma, ao repouso.
... e a montanha, dark side, que dizer da montanha?, aonde o caír do orvalho marca o compasso do nosso desfalecimento, de um dia para o outro, de uma hora para a outra, como água de nascente, atirada de rochedo em rochedo, anos a fio para o incerto?... haverá, planície, haverá planície onde se apazigue, laminar, toda esta turbulência do mundo que trazemos no coração?
há sempre uma planície...
Lindissimo!
Foi um prazer conhecer o seu blog!
Com o coração que vai, corpo que fica... é bom ser uma gota de orvalho solitária.
;o)
Dinorah
Post a Comment