Haviam passado uns escassos meses desde que ela lhe ouvira falar pela primeira vez de "blog". Gostara logo da palavra: era redondinha e pesada, e soava como um seixo ao penetrar a superfície imóvel das águas verdes de um lago. Tantas vezes fizera ela isso em criança, só para ouvir aquele blog! e depois ficar a contemplar os círculos divergentes que, um após outro, denunciavam a agitação provocada e lhe petrificavam a ela, criança solitária, os pensamentos. Sunday, December 25, 2005
Na esteira de uma estrela, cadente (II)
Haviam passado uns escassos meses desde que ela lhe ouvira falar pela primeira vez de "blog". Gostara logo da palavra: era redondinha e pesada, e soava como um seixo ao penetrar a superfície imóvel das águas verdes de um lago. Tantas vezes fizera ela isso em criança, só para ouvir aquele blog! e depois ficar a contemplar os círculos divergentes que, um após outro, denunciavam a agitação provocada e lhe petrificavam a ela, criança solitária, os pensamentos.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
8 comments:
...charquinho de água; água limpinha em círculos... e a gente a ver, na transparência, tudo o que está por baixo.
Obrigada pelo teu comentário tão poético e tão carregado de significado; mais parece um haiku. Adorei!Far-te-ei uma visita em breve.Beijinho!
Olá
Gostei muito de ver a fotografia da janela lá de casa.
está muito giro
bsj
:-) obrigado, mana ... agora, está na altura de fazer o seu próprio blog... e treinar a pontaria nos comentários (ehehehehe)
qual pontaria?
Nunca tinha pensado no som.
Mas realmente um blog, pode-se repercutir na superfície cibernética e humana, tal como as ondas, na superfície da água.
Muito bonito e inspirador.
Beijinhos,
Olá Querida Amiga Berenice,
Espero que a Inspiração chova a cântaros, para nos continuares a brindar com este texto, de grande inspiração para nós.
Beijinhos.
Todo cheio de sons e imagens,com sensibilidade e autenticidade. Agora quero ver mais textos. Coragem, acredita. Bjs.
Post a Comment