Caminhava eu, "da nossa vida a meio da jornada",
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e "um anelo de ventos e nuvens apoderou-se do meu coração".
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"Quem sabe [agora] para onde se dirigem os desejos do meu pensamento?"
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"A essência do Caminho do Chá:
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ferver a água,
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mexer o chá,
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bebê-lo, e nada mais.
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Dever-se-ia sabê-lo."
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«Bem-aventurados os pobres em espírito,
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porque deles é o reino dos céus.»
(Mt 5, 3)
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Fontes: da imagem: Guiti, Wild Flowers; das palavras, por esta ordem: Dante Alighieri, A Divina Comédia, I vol., O Inferno, Canto I, Ed. Minotauro, Lisboa, 1961; Matsuo Bashô, Saigyô Hôshi e Sen Sôeki Rikyû, citados, por esta ordem, in H. Hammitzsch, O Zen na Arte da Cerimónia do Chá, Ed. Pensamento, S. Paulo, 1997; Bíblia Sagrada.